30.12.16

Objetivos 2016...falhados ou talvez não...





Da minha lista de objetivos que publiquei no início do ano para 2016, muitos não foram realizados... Mas também não faz mal, outras coisas surgiram.

Não viajei para outro país, para grande pena minha, mas pelo menos andei por cá e até percorri o país de lés a lés, já que em Agosto fui de Portimão a Bragança. Para além disso andei por: Setúbal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines, Porto Côvo, Serra da Estrela, Belmonte, Monte Real, Portalegre, Aveiro, Ílhavo, Ovar, Santa Maria da Feira.

Fui ao Teatro (infantil), concertos (Panda, Palavra Cantada, Carminho, Deolinda,...), fui ao cinema 4 vezes (é um record nos últimos anos) e visitei alguns museus: Museu do Oriente, Museu da Etnologia, Museu Marítimo de Ílhavo, Museu Municipal de Portalegre (visita privada), Palácio da Ajuda,...

Tinha proposto arranjar um novo hobbie mas, em vez disso, arranjei um novo desafio a longo prazo, que me dá uma perspetiva mais alargada e correta do mundo: Ler um livro por cada país do mundo.  Assim, li livros do Irão, Moçambique, Costa do Marfim,  Argélia, Líbano, Angola...

Para além disto, ao longo do ano tentei levar uma vida mais minimalista e como preâmbulo andei a ler livros sobre o assunto.

Nessa onda comecei a destralhar a minha casa, o meu roupeiro e a minha vida mas continua a ser um objetivo para o próximo ano.

Pensei que 2016 seria um ano de serenidade mas acho que a nível do trabalho foi mais de "nervos", embora me tenha permitido ganhar auto-confiança. Fiquei sozinha num gabinete, 6 meses, a aguentar as pontas, passei por uma fusão, e percebi que no fundo percebia mais de alguns assuntos do que muita gente à minha volta. Esta comparação permitiu-me ver que sou competente, inteligente, intuitiva, e que consigo prever as situações a longo prazo. Só percebi isso melhor porque descobri que há muita gente incompetente embora com ar que são sabedores, que os chefes só se interessam pelas aparências e não percebem nada os problemas reais e que ninguém tem coragem para assumir os seus próprios erros. 

Fiz apresentações em público (os Deuses sabem que tenho pavor), uma com altos dirigentes no programa. Expliquei o meu trabalho a um ministro e uma secretária de estado. Conclusão, saí mesmo da minha zona de conforto.

Atualizei o meu CV e enviei para 2 ou 3 sítios, sem sucesso. Fiz formações em "Conceção, Gestão e Avaliação de Projetos", "Construção de processos de candidatura à luz  dos requisitos dos Fundos Financiadores" e "Concretizar para Resultados".

O ano familiar fica marcado pela emancipação da minha filha de 2 anos: partiu o dedo mas reagiu com coragem (março), deixou de mamar (abril), largou a chucha (julho), deixou as fraldas durante o dia (outubro) e desenvolveu imenso a linguagem (começou a fazer frases e ligações espetaculares). Lemos dezenas de livros infantis, fizemos dezenas de atividades, demos milhares de beijos e abraços...que os 3 anos tragam outras conquistas e que continue fofa como é.

Agora vou ali fazer a minha lista de objetivos para 2017.

2 comentários:

Mafalda disse...

Parabéns! Parece-me um ano cheio de sucessos :)
Que 2017 traga tão boas, ou melhores, realizações.
Beijos e tudo de bom.

Sandra de Sá disse...

Nem sempre é possível cumprir as resoluções que traçamos à algo sempre que nos impede de as concretizar. Mas não podemos desistir.
Adorei o desafio da leitura: volta ao mundo em 193 livros, vou ver se o consigo abraçar.